Enquanto subiam o monte Moriá para oferecer um holocausto ao Senhor, Isaque perguntou ao pai: “As brasas e a lenha estão aqui, mas onde está o cordeiro para o holocausto?”. A resposta de Abraão foi imediata e segura: “Deus mesmo há de prover o cordeiro para o holocausto, meu filho” (Gn 22.7-8).
A pergunta de Isaque é a mesma que o israelita cantava ao subir para Jerusalém: “Olho para os montes e pergunto: De onde virá o meu socorro?” (Sl 121.1, NTLH). É a mesma daquele que é prisioneiro da lei do pecado: “Que situação terrível, esta em que eu estou! Quem é que me livrará da minha escravidão a essa mortífera natureza inferior?” (Rm 7.24, BV). É a mesma de todo aquele que vê a história inexoravelmente emperrada e quer participar da plenitude da salvação: “Quem é digno de romper os sete selos e de abrir o livro?” (Ap 5.2). A pergunta de Isaque é a pergunta de todas as criaturas no tempo e no espaço: Onde está o “Agnus Dei”, o Cordeiro de Deus que desceu do céu, o Cordeiro feito gente, o Cordeiro que foi levado para o matadouro?
Assim como a pergunta, a resposta é universal. Ela foi dada pela voz do que clama no deserto, com o dedo apontado para Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus [“Agnus Dei”], que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). O Cordeiro agora não é nome de gado caprino, mas de alguém que está em pé no centro do mais alto trono, diante do qual os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos se curvam em adoração e entoam pela primeira vez o cântico: “Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5.6-9).
No Antigo Testamento, a palavra cordeiro, com “c” minúsculo, aparece mais de 150 vezes, quase sempre relacionada com as ofertas para tirar o pecado e a culpa por ele deixada. Porém, como “é impossível que o sangue de touros e bodes [e de cordeiros] tire pecados” (Hb 10.4), Jesus ofereceu-se para ser ele mesmo imolado por nós, tornando-se o “Agnus Dei”, o nosso “Cordeiro da Páscoa” (1Co 5.7, NTLH).
No Apocalipse, Jesus é chamado simplesmente de Cordeiro. Diz-se que “a salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro” (7.10). Diz-se também que os que estão vestidos de branco são aqueles que “lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (7.14). Fala-se no “cântico do Cordeiro” (15.3), na “vitória do Cordeiro” (17.14) e nas “bodas do Cordeiro” (19.7, 9). O Apocalipse termina com as solenes palavras: “[Na Nova Jerusalém entrarão] unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro” (21.27).
Fonte: Revista Ultimato - Edição Maio-Junho/2009
A pergunta de Isaque é a mesma que o israelita cantava ao subir para Jerusalém: “Olho para os montes e pergunto: De onde virá o meu socorro?” (Sl 121.1, NTLH). É a mesma daquele que é prisioneiro da lei do pecado: “Que situação terrível, esta em que eu estou! Quem é que me livrará da minha escravidão a essa mortífera natureza inferior?” (Rm 7.24, BV). É a mesma de todo aquele que vê a história inexoravelmente emperrada e quer participar da plenitude da salvação: “Quem é digno de romper os sete selos e de abrir o livro?” (Ap 5.2). A pergunta de Isaque é a pergunta de todas as criaturas no tempo e no espaço: Onde está o “Agnus Dei”, o Cordeiro de Deus que desceu do céu, o Cordeiro feito gente, o Cordeiro que foi levado para o matadouro?
Assim como a pergunta, a resposta é universal. Ela foi dada pela voz do que clama no deserto, com o dedo apontado para Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus [“Agnus Dei”], que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). O Cordeiro agora não é nome de gado caprino, mas de alguém que está em pé no centro do mais alto trono, diante do qual os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos se curvam em adoração e entoam pela primeira vez o cântico: “Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5.6-9).
No Antigo Testamento, a palavra cordeiro, com “c” minúsculo, aparece mais de 150 vezes, quase sempre relacionada com as ofertas para tirar o pecado e a culpa por ele deixada. Porém, como “é impossível que o sangue de touros e bodes [e de cordeiros] tire pecados” (Hb 10.4), Jesus ofereceu-se para ser ele mesmo imolado por nós, tornando-se o “Agnus Dei”, o nosso “Cordeiro da Páscoa” (1Co 5.7, NTLH).
No Apocalipse, Jesus é chamado simplesmente de Cordeiro. Diz-se que “a salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro” (7.10). Diz-se também que os que estão vestidos de branco são aqueles que “lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (7.14). Fala-se no “cântico do Cordeiro” (15.3), na “vitória do Cordeiro” (17.14) e nas “bodas do Cordeiro” (19.7, 9). O Apocalipse termina com as solenes palavras: “[Na Nova Jerusalém entrarão] unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro” (21.27).
Fonte: Revista Ultimato - Edição Maio-Junho/2009
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