quinta-feira, 15 de abril de 2010

MAIS FORTE QUE A MORTE


O século 21 tem sido marcado por grandes tragédias. Algumas naturais, outras não. Tivemos os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, que causaram a morte de quase 3 mil pessoas, com desdobramentos que seguem semeando ódio e morte. No dia 26 de dezembro de 2004, um grande maremoto devastou a costa de vários países no Oceano Pacífico, causando a morte de quase 300 mil pessoas, deixando milhões desabrigadas. No dia 29 de agosto de 2005, o furacão Katrina atingiu três estados do sul dos Estados Unidos, no que foi considerada a maior tragédia natural da história do país, levando a vida de mais de mil pessoas e deixando milhares sem abrigo. Aqui no Brasil temos assistido à tragédia de milhares de famílias que perderam parentes e casas nas enchentes de 2009 e deste ano. No início deste ano, o Haiti, pais já devastado pela miséria, viveu sua maior tragédia quando um terremoto destruiu grande parte da nação, matando cerca de 200 mil pessoas e deixando milhões de desabrigados, num cenário com desdobramentos imprevisíveis.

A cada catástrofe a humanidade se volta às mesmas perguntas e discussões para as quais não existem respostas -- pelo menos racionais. Uns apelam para a justiça divina como forma de castigar a humanidade pecadora. Outros buscam excluir Deus, fazendo dele um Criador sem criação. Existem ainda aqueles que responsabilizam a humanidade pelo descuido do meio ambiente e pela ambição irracional pelo poder, que agora colhe os resultados de sua insanidade. São tentativas frágeis, por vezes desumanas, que não respondem às grandes perguntas, nem expressam a graça de Deus.

Como olhar para tudo isto e permanecer crendo num Deus que ama? Como continuar crendo num Deus cheio de compaixão e misericórdia diante das catástrofes que roubam a vida de crianças, deixam outras órfãs, em que famílias inteiras perdem tudo o que construíram (parentes e bens) em sua já miserável passagem pela vida? No entanto, o problema continua, com seu terrível peso de morte, destruição e desolação, sem as respostas que todos buscam.

É preciso reverência e temor em nosso olhar para a dor e o sofrimento. Não podemos excluir Deus deles, porque onde há sofrimento Deus está presente, mesmo que silenciosamente. O mesmo mistério divino que nos dá vida, perdoa e salva, que sustenta com beleza e harmonia o universo por ele criado, é também o mistério presente na tragédia e na dor humana. Qualquer esforço para entender será sempre limitado. A resposta de Deus ao sofrimento humano não foi tentar explicá-lo, mas enviar seu Filho eterno, que se fez homem entre nós, mergulhou nos abismos da dor e do sofrimento, para nos mostrar, por meio da cruz e da ressurreição, o caminho da vida e da esperança eterna.

No meio dessas tragédias reconhecemos que não possuímos nada. Não temos controle sobre nada. O futuro não nos pertence. Tudo pode acabar num instante. Somente em Cristo podemos nos alimentar de uma esperança real e eterna. Nele, e somente nele, temos segurança real. Diante do sofrimento devemos nos calar e nos abrir para a solidariedade. Nossa mente finita e limitada não consegue compreender os mistérios do propósito divino; portanto, resta-nos chorar, lamentar e consolar os que sofrem.

Nas tragédias o ser humano tende a manifestar o que há de melhor ou de pior no coração. Manifesta solidariedade ou indiferença. Esperança e fé ou ceticismo e desesperança. Bondade e generosidade ou egoísmo e ambição. Temor e reverência a Deus e aos seus propósitos eternos ou revolta e incredulidade.

Minha oração é que, em meio a tantas tragédias, nosso coração continue crente. Que nossa fé seja fortalecida na esperança do Deus que reina. Que nossa resposta seja solidária, compassiva e generosa. Que nossas orações sejam um clamor para que a humanidade se volte para Cristo, em quem a vida, mesmo em meio às piores tragédias, encontra sentido. Porque nele, por meio dele e para ele é que todas as coisas existem. “Ele faz a ferida e ele cura.” Ao Senhor seja toda glória.

Autor: Ricardo Barbosa de Sousa



quinta-feira, 8 de abril de 2010

CASSIANE - HARPA VOL. I (2010)



Musicas:
01. Alvo mais que a neve
02. Fala Jesus querido
03. Campeões da luz
04. Alma abatida
05. Uma flor gloriosa
06. Canto do pescador
07. Mais grato a Ti
08. A mensagem da cruz
09. Ao passar o Jordão
10. Se Cristo comigo vai
11. Solta o cabo da nau
12. Sossegai

ROSE NASCIMENTO - Projeto de Deus (2009)



01 A Vitória É Pra Quem Crê
02 Duas Vezes Mais
03 Resgata-me
04 Projeto de Deus
05 Cai Por Terra
06 Abençoado
07 Deixa Deus te Acender
08 Chega
09 O Rei Que Mudou a História
10 Esse Deus é Assim
11 Tente Outra Vez
12 Em Nome de Jesus
13 Sinta a Glória de Deus

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

PR. MARCO FELICIANO - Fábrica de Campeões

"Fábrica de Capeões" O tempo era de dificuldades e lutas em Israel, Mais uma vez eles se afastaram do Senhor e receberam a punição . Um jovem chamado Jéfte filho de uma prostituta, um bastardo com todas ás prerrogativas para ser desmerecido e ignorado. Foi convidado pelos seus meio-irmaõs a desaparecer da terra deles. Expulso se isolou numa terra chamada Tobe...Todos os grandes líderes públicos Tiveram um lugar assim, uma espécie de olaria onde estava sendo moldados Paulo anos em Tarso, tecendo tendas até ser lembrado para obra. Davi esteve na caverna de Adulão, ao lado da escoria rejeitada pelo povo. Elias foi enviado ao Ribeiro de Queriate e depois pra casa de uma viúva. Jeremias passou parte de sua vida em calabouço.José a cisterna ea prisaõ. O que parecia o pior de todos os lugares tornou-se uma Fábrica de Campeões. Ninguèm sera aceito sem antes ser rejeitado. Nesta mensagem o Pr. Marcos Feliciano aborda um contundente assuntos par os que tem uma chamada divina. Ser humilhado, ignorado, abondonado e expulso, Faz parte do futuro sucesso de um verdadeiro vocacionado. Se prepare! você será impactado!

Tamanho:771 mb
Resolução:720X480
Formato:Dvdrip
Qualidade de Audio:10
Qualidade de Vídeo:10
Codec do Vídeo:DivX
Codec do Áudio:mp3 lame
Idioma:Portugues PT BR

LÉO FONSECA - AUTOR DA VIDA - (2010)



1. Sou Livre
2. Confessar ao Mundo
3. Feitor da Minha História
4. Intimidade Contigo
5. Como Ele Nos Ama
6. Autor da Vida
7. Toma Meu Coração
8. Fogo Sobrenatural
9. Vem Me Saciar
10. Correrei Para Ti
11. Melhor Lugar (Bônus)
12. Author Of Life (Bônus)

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DIEGO FERNANDES - Não Desista de Viver! (2010)



01 Templo vivo.mp3
02 Eu quero experimentar.mp3
03 Não desista de viver.mp3
04 Converte-me Senhor.mp3
05 Onde estás? (poema).mp3
06 Dança de avivamento.mp3
07 Infinitamente mais.mp3
08 Eu não esqueço.mp3
09 Há esperança (parte 1).mp3
10 Há esperança (parte 2).mp3
11 Tempo de celebração.mp3
12 Deus se apaixonou por mim.mp3
13 Ovelha ferida.mp3
14 Deus da cura e libertação.mp3

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sábado, 3 de abril de 2010

PROCURAM-SE ANTI-HERÓIS


Há alguns anos, Lance Morrow escreveu na revista “Time” que “ser famoso é, entre as ambições humanas, a mais universal. Quem, a não ser monges e freiras, se contenta com a simples atenção de Deus? Quem busca ser obscuro na vida? Em nossa sociedade, ser obscuro é ser fracassado”. Realmente, o mundo está lotado de gente correndo pelos primeiros lugares. Já se disse que quem chega em segundo não é vice, apenas o primeiro entre perdedores. Somos seduzidos pelas luzes e holofotes feito mariposas. O Ocidente alimenta o sonho do heroísmo; a modernidade, calcada na ideia do progresso, acena que a felicidade depende de conquistas; e a espiritualidade que se difundiu no hemisfério sacraliza ideais ufanistas.

Especialistas em planejamento estratégico, gurus em autoajuda e neurolinguistas repetem a fórmula da eficiência, competência, excelência, como estradas para o sucesso. A vida se transforma em uma guerra na qual os mais fortes sobrevivem. O esforço de ser campeão cria a necessidade de suplantar os outros. Importa conquistar o pódio dos grandes ídolos. Os menos hábeis que pelejem para não serem extintos.

Será que anônimos, gente simples, que jamais ganharão um Prêmio Nobel, merecem o desprezo que sofrem? Devem ser tratados como fracassados aqueles que nunca serão manchete de jornal? A indústria do espetáculo torna difícil acreditar que muita gente leve uma vida bonita sem as luzes da ribalta.

A cosmovisão moderna foi criticada em “Crime e Castigo”, de Dostoievsk Raskólnikov, personagem principal, classifica a humanidade em seres “ordinários” e “extraordinários”. Para justificar um assassinato, ele afirma que os “ordinários” são as pessoas que vivem uma vida despretensiosa, sem grandes desdobramentos para a macro-história. Esses podem ser sacrificados pelos “extraordinários”, que são os responsáveis pela condução da história. Impressionado por Napoleão ter derramado tanto sangue e mesmo assim ter sido perdoado pela história, Raskólnikov se comporta como uma pessoa “extraordinária” e assassina duas vidas.

O mundo, entretanto, não precisa de heróis, mas de anti-heróis. Gente que ame a discrição mais que o espalhafato, que valorize a intimidade relacional mais que a superficialidade, que veja beleza na candura mais que na sofisticação e que não fuja de sua fragilidade humana. O desabafo de Fernando Pessoa em “Poema em Linha Reta” merece ser mencionado: “Quem me dera ouvir de alguém a voz humana/ Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;/ Que contasse, não uma violência, mas uma covardia!/ Não, são todos o Ideal, se os ouço e me falam./ Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?/ Ó príncipes, meus irmãos,/ Arre, estou farto de semideuses!/ Onde é que há gente no mundo?”.

O evangelho não incentiva a busca do sucesso. Jesus, discretíssimo, jamais aceitou a lógica do triunfo. Ele exerceu o seu ministério nos confins da Galileia e não em Jerusalém; escolheu pescadores rudes como discípulos; priorizou alcançar marginalizados, pobres e esquecidos. Não cedeu ao apelo de ir para Atenas, mas foi para Jerusalém morrer. A lenta transformação do cristianismo em um sistema religioso com heróis de renome, ícones aplaudidos e mitos idealizados não tem nada a ver com o projeto inicial do carpinteiro de Nazaré.

Cristianismo não é espetáculo. Nem sequer louvor significa show. Não se pode confundir profeta com animador de auditório nem evangelista com mascate. Púlpito não pode virar palco; nem sacristia, camarim. Esperança não se vende, nem milagre deve ser trampolim para a glória.

Paulo afirma em 1 Coríntios 4 que os líderes se consideram como despenseiros dos mistérios de Deus, e dos despenseiros requer-se tão-somente que sejam fiéis. Deus não premia sucesso, e sim integridade. Mulheres e homens anônimos, que trabalharam a vida inteira em asilos, comunidades indígenas, orfanatos, favelas, centros de reabilitação de alcoólicos, não malograram; pelo contrário, estes são os que a epístola aos Hebreus descreve como aqueles dos quais “o mundo não é digno”. Eles são sal da terra e luz do mundo. Nunca a fé cristã dependeu tanto desses anônimos que seguem os passos de Jesus.
Autor: Ricardo Gondim

A PONTE