domingo, 18 de julho de 2010

ESPERANÇA DE AVIVAMENTO - C. H. Spurgeon


Então, cantou Israel este cântico: Brota, ó poço! Entoai-lhe cânticos! Números 21.17

Este poço no deserto se tornou famoso porque foi o assunto de uma promessa. "Este é o poço do qual disse o SENHOR a Moisés: Ajunta o povo, e lhe darei água" (Números 21.16). O povo necessitava de água, que lhe foi prometida pelo seu Deus gracioso. Nós precisamos de novos suprimentos da graça celestial. O Senhor se comprometeu em dar-nos tudo que Lhe pedimos.

O poço se tornou o motivo de uma canção. Antes de a água jorrar, a fé satisfeita levou o povo a cantar. Quando eles viram a água cristalina borbulhando, a música ecoou com mais regozijo. Nós, que cremos nas promessas de Deus, devemos nos alegrar na esperança de avivamentos divinos em nossa alma. Quando os experimentarmos, nosso regozijo santo fluirá. Estamos sedentos? Não murmuremos, e sim cantemos. Sede espiritual é difícil de ser suportada, mas a promessa nos indica um poço. Encorajemo-nos em olhar para esse poço.

O poço foi o assunto central da oração — "Brota, ó poço!" Temos de buscar aquilo que Deus prometeu dar-nos, pois, do contrário, mostraremos que não possuímos nem desejo nem fé. Nesta noite, supliquemos que as palavras lidas neste versículo e em nossas leituras devocionais não se tornem uma formalidade vazia. Em vez disso, elas devem se tornar um canal de graça para a nossa alma.

O poço foi um motivo do esforço — "Poço que os príncipes cavaram" (Números 21.18). O Senhor deseja que sejamos ativos em obter graça. A oração nunca deve ser negligenciada; a comunhão com os outros crentes não pode ser desprezada; a adoração não pode ser colocada em uma posição irrelevante. O Senhor nos dará generosamente sua graça; mas Ele não o fará como uma recompensa por nossa indolência. Busquemos o Senhor, em quem estão todas as nossas fontes de regozijo.



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