Há um país chamado Polônia
Não, não. Errei. Vamos de novo:
Há um continente chamado Europa onde há um país chamado
Polônia onde há uma cidade chamada Gdansk que já foi Dantzig e nesta cidade há um
Porto
Que eu nunca conhecera.
E estranho (sempre) fora:
Eu nunca vira nenhuma foto ou filmagem, nunca ouvira
Sequer falar deste porto e seu nome.
Nunca me deparara com ele num mapa, nada lera...
E estranho (sempre) era:
Todos os dias uma melancolia pontual me assaltava,
Como que por eu não conhecer esse porto,
Como por eu não sabê-lo.
Eu pensava nesse porto e esse porto não se abria à minha vista,
Não se entregava...
Eu não lhe via a disposição dos barcos, o teor do calçamento,
O tom de cinza do mar.
E nesse porto uma jovem de olhos azuis ou cinzentos (pois como
saberia?)
Vendia as mais belas tulipas do leste europeu, ou quiçá rosas,
E, sim, um violino nas mãos de um artista popular soltava notas
perfeitas
Sem quem as pegasse, sem que eu as ouvisse...
E o langor de um oboé, quem sabe?, talvez o acompanhasse.
E cogitei argumentações alheias e minhas,
Embrenhei-me em literaturas de duro pensar,
Busquei-o com toda a força de que o homem se fez forte:
Para nada.
Mas num belo dia, num belo e duro dia,
O porto que a filosofia, a ciência, meus sentidos me negavam
Se abriu.
A Bíblia diz que "em Cristo estão escondidos todos os tesouros da
ciência e da sabedoria."*
Por quantos anos fugi dEle, daquilo que eu mais buscava?!!!!!
E você, há quanto tempo tu foges???
Fugir de Cristo é ainda buscar a Cristo. O pecado nos afastou de
Deus, e deitou-nos náufragos
num oceano sem outras terras, sem outras ilhas.
Há um único destino seguro, uma única forma de voltar para casa,
acessível por um Único Porto ou Porta.
A breve história da minha vida (e a tua o tem sido assim?)
Foi a da busca insciente deste algo-porto que eu não sabia o que era,
e só sabia de meu querer encontrá-lo, da ardência que pulsava no peito,
essa angústia que eu não sabia afinal de onde por que como para que vinha
Mas que todo dia vinha, e que (hoje sei) era por estar dEle separado.
Rogo licença para repetir:
A busca pelo que calará tua angústia só terá fim no Único Porto
desse universo sem atracadouros.
Em Cristo.
Não importa como você nomeie a sua angústia existencial, a sua
Busca existencial - um porto em Gdansk, uma "reencarnação" num
melhor plano ou corpo, um aniquilar-se para sempre, um tornar-se
um deus, ou qualquer das demais & ilusórias
etecettttttttttttttttttttttttttttttttteras que o mundo oferta -
só Ele tem e é o Sentido, só Ele tem as Palavras de vida eterna.
Quando buscas o Sentido fora dEle, é ainda como se o buscasse, só
que na direção errada: Pois só Ele é o Alfa e o Ômega, o Início e o
Fim.
Do labirinto, a Porta de escape.
E Ele grita na tua face, como gritou na minha, como gritou à porta
do sepulcro onde Lázaro jazia morto:
"Venha para fora."
* Colossences 2.2,3
Fonte: Livro: A Blindagem Azul - Poesia Evangélica
Autor: Sammis Reachers
Não, não. Errei. Vamos de novo:
Há um continente chamado Europa onde há um país chamado
Polônia onde há uma cidade chamada Gdansk que já foi Dantzig e nesta cidade há um
Porto
Que eu nunca conhecera.
E estranho (sempre) fora:
Eu nunca vira nenhuma foto ou filmagem, nunca ouvira
Sequer falar deste porto e seu nome.
Nunca me deparara com ele num mapa, nada lera...
E estranho (sempre) era:
Todos os dias uma melancolia pontual me assaltava,
Como que por eu não conhecer esse porto,
Como por eu não sabê-lo.
Eu pensava nesse porto e esse porto não se abria à minha vista,
Não se entregava...
Eu não lhe via a disposição dos barcos, o teor do calçamento,
O tom de cinza do mar.
E nesse porto uma jovem de olhos azuis ou cinzentos (pois como
saberia?)
Vendia as mais belas tulipas do leste europeu, ou quiçá rosas,
E, sim, um violino nas mãos de um artista popular soltava notas
perfeitas
Sem quem as pegasse, sem que eu as ouvisse...
E o langor de um oboé, quem sabe?, talvez o acompanhasse.
E cogitei argumentações alheias e minhas,
Embrenhei-me em literaturas de duro pensar,
Busquei-o com toda a força de que o homem se fez forte:
Para nada.
Mas num belo dia, num belo e duro dia,
O porto que a filosofia, a ciência, meus sentidos me negavam
Se abriu.
A Bíblia diz que "em Cristo estão escondidos todos os tesouros da
ciência e da sabedoria."*
Por quantos anos fugi dEle, daquilo que eu mais buscava?!!!!!
E você, há quanto tempo tu foges???
Fugir de Cristo é ainda buscar a Cristo. O pecado nos afastou de
Deus, e deitou-nos náufragos
num oceano sem outras terras, sem outras ilhas.
Há um único destino seguro, uma única forma de voltar para casa,
acessível por um Único Porto ou Porta.
A breve história da minha vida (e a tua o tem sido assim?)
Foi a da busca insciente deste algo-porto que eu não sabia o que era,
e só sabia de meu querer encontrá-lo, da ardência que pulsava no peito,
essa angústia que eu não sabia afinal de onde por que como para que vinha
Mas que todo dia vinha, e que (hoje sei) era por estar dEle separado.
Rogo licença para repetir:
A busca pelo que calará tua angústia só terá fim no Único Porto
desse universo sem atracadouros.
Em Cristo.
Não importa como você nomeie a sua angústia existencial, a sua
Busca existencial - um porto em Gdansk, uma "reencarnação" num
melhor plano ou corpo, um aniquilar-se para sempre, um tornar-se
um deus, ou qualquer das demais & ilusórias
etecettttttttttttttttttttttttttttttttteras que o mundo oferta -
só Ele tem e é o Sentido, só Ele tem as Palavras de vida eterna.
Quando buscas o Sentido fora dEle, é ainda como se o buscasse, só
que na direção errada: Pois só Ele é o Alfa e o Ômega, o Início e o
Fim.
Do labirinto, a Porta de escape.
E Ele grita na tua face, como gritou na minha, como gritou à porta
do sepulcro onde Lázaro jazia morto:
"Venha para fora."
* Colossences 2.2,3
Fonte: Livro: A Blindagem Azul - Poesia Evangélica
Autor: Sammis Reachers
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