domingo, 6 de setembro de 2009

MESQUINHARIA ESPIRITUAL


“Melhor é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro, e com ele a inquietação” (Provérbios 15:16).


Conta-se a história de duas notas de dinheiro, já velhas, que retornaram à tesouraria dos Estados Unidos. Uma delas era de 20 dólares e a outra de 1 dólar. Estavam no mesmo saco e começaram a conversar. “Eu passei por belas lojas, excelentes restaurantes, clubes campestres e lugares exóticos”, disse a nota de 20 dólares. “E você?” perguntou a mesma nota. “O único lugar por onde passei foi a igreja.”

Muitos de nós fazemos o mesmo. Valorizamos tudo o que o mundo oferece: carros novos, casas luxuosas, roupas elegantes, passeios ao exterior e outras coisas mais. Sonhamos com a possibilidade de ter tudo isso e invejamos aqueles que já alcançaram a sua “felicidade”. Murmuramos com Deus por não nos abençoar da mesma forma e lamentamos o fato de vivermos uma vida pobre e sem atrativos. Queremos receber o melhor mas, nem passa por nossa cabeça, dar o nosso melhor.

Damos a Deus a nota mais amassada que encontramos no bolso ou na bolsa. Damos a Ele o resto de nosso tempo e de nossa motivação. Damos a Ele o muito de nossa incredulidade e bem pouco de nossa fé. Reservamos para Ele as queixas e lamentações e doamos o nosso canto para coisas e lugares supérfluos e sem nenhuma importância.

Chamamos Deus de injusto e esquecemos de nossa indiferença, de nossa má vontade, de nossa ingratidão. Se fôssemos parar um pouco para ver o quanto Deus já nos deu, apesar de nossa “mesquinharia” espiritual, veríamos que somos as mais ricas das criaturas, as mais contempladas da terra, as que têm todos os motivos para viver cantando e dançando por tantas bênçãos recebidas.

Você dá a Deus o que tem de melhor ou apenas aquilo que não usa em suas prioridades?

Autor: Pr. Paulo Roberto Barbosa


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