sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

IRMÃO LÁZARO - Um Sentimento Novo (2010)





O novo CD do cantor Lázaro “Um Sentimento Novo” traz Lázaro de volta ao estilo que o consagrou, num culto ao vivo de adoração a Deus! Com banda e público totalmente envolvidos no projeto, o cantor resgata a atmosfera do cd "Testemunho e Louvor". Você conferi ainda mais um belo testemunho para edificar sua vida.


01.Naturalmente
02.Colorir de Amor
03.Vai Mudar
04.Contempla
05.Você vai Vencer
06.Conte a Deus
07.Povo de Deus
08.Ai de Mim
09.Sai de Cena
10.Mesmo Assim Te Louvarei
11.Um Sentimento novo
12.Testemunho
13.Testemunho
14.Testemunho
15.Amor de Verdade






Seja um exemplo cristão, se você gostou deste cd, procure uma revendedora mais próxima de sua casa e compre Cds originais. O MundoGoospel agradece a você que vive uma vida cristã em sua plenitude, obedecendo as leis civis e contribuindo com o ministério da música. OBS: Qualquer arquivo protegido por algum tipo de lei deve permanecer, no máximo, 24 horas em seu computador.

Fonte: www.mundogoospel.com

domingo, 19 de dezembro de 2010

RESPONSABILIDADE BIBLÍCA


por R. K. McGregor Wright

Talvez uma explicação calvinista do significado de responsabilidade ajude a clarear o problema. Devemos começar com uma definição: responsabilidade é simplesmente um sinônimo de “prestar contas”, e significa que devemos responder diante de Deus, o juiz, por nossas ações. Isso quer dizer que, se Deus nos chama para tratar de uma de nossas ações, ficamos moralmente obrigados a responder por ela diante de Deus. Somos “responsáveis” diante de Deus. Embora a Escritura não use o termo abstrato responsabilidade, o fato de que seremos finalmente chamados à juízo é frequentemente encontrado em toda a Escritura. A Bíblia baseia a responsabilidade em quatro coisas.

Primeira, somos responsáveis diante de Deus porque ele é o Criador e nós somos criaturas. Deus tem liberdade de chamar qualquer elemento de sua criação para responder diante dele a qualquer hora — é simplesmente sua prerrogativa como Senhor Soberano. O barro está sujeito ao Oleiro simplesmente porque ele é o Oleiro. Em outras palavras, nossa responsabilidade está baseada em nossa ontologia, ou em nosso ser, como criaturas. Esta é a mensagem de Jó, quando Deus lhe responde do meio do redemoinho (Jó 3 8.1 -4), e de Isaías, que contém uma longa polêmica contra aqueles que se esquecem do Criador a fim de adorar a criatura (40-57). Paulo sumariza os resultados dessa irresponsabilidade moral em Romanos 1. Ele empresta de Isaías (29.16; 45.9; 64.8), de Jeremias (18.1 -6) a imagem do Oleiro e do barro que ele usa em Romanos 9.21. No final, todos nós compareceremos perante o tribunal de Deus (Rm 14.10). No final, “todo joelho se dobrará” (Is 45.23).

Segunda, somos responsáveis diante de Deus porque ele é o ponto de referência moral para o que é certo e errado, e não nós próprios. Isso é o que é vinculado ao nosso reconhecimento de Deus como santo. Nossa responsabilidade diante de Deus é uma necessidade ética, por causa de nossa necessidade de um padrão fora de nós mesmos. Jó percebeu que como Deus é soberano sobre sua criação, ele também é justo permanecendo contra a pecaminosidade de Jó (40.1 -5; 42.1-6). Na verdade, Jó não havia feito nada para merecer o tratamento que recebeu de Deus. Ele havia sido mais reto do que seus amigos “confortadores”, e seu entendimento da situação foi mais teologicamente correto do que as explicações especulativas que eles ofereceram para os sofrimentos de Jó (1.22; 42.7). Mas o próprio Deus é o padrão moral tanto para ele próprio como para nós, como Eliú mostrou no capítulo 34. Portanto, Jó tinha de submeter-se inteiramente ao que Deus fez, tenha ele entendido a razão de tudo ou não. Nem o próprio Jó descobre o que o leitor do livro sabe — que Jó é realmente peça de um jogo bem maior, na grande disputa entre Deus e Satanás (1.6-12; 2.1-7). Deus não está obrigado a dizer-nos todas as coisas. Antes, o pequeno conhecimento que temos é um ato de misericórdia.

Terceira, somos responsáveis diante de Deus pelo conhecimento que temos. Todos os pecadores pecam (mais ou menos) contra a luz e a verdade. Ninguém é destituído totalmente da luz da consciência, e seremos julgados de acordo com a luz que temos (Rm 2.12-16). Aqueles que têm menos conhecimento serão julgados menos severamente do que aqueles que pecam com mais luz. Daniel adverte o rei Belsazar de que ele conhecia mais coisas a respeito dos tratos anteriores com Deus do que seu pai Nabucodonosor: “Tu, Belsazar, que és seu filho, não humilhaste o teu coração, ainda que sabias tudo isto” (Dn 5.22). Em Lucas, o servo ignorante que desobedeceu é punido menos severamente do que o servo que conhecia a vontade de seu senhor e, ainda assim, não fez a sua vontade (Lc 12.42-48). Assim, há graus de responsabilidade neste sentido. Podemos chamar isso de nossa responsabilidade epistemológica. Somos responsáveis pelo que conhecemos — poderia ser dito que há uma mordomia da verdade pela qual deveremos responder finalmente diante de Deus.

Quarto, somos responsáveis porque o propósito da criação é a glória de Deus (Is 43.7; Cl 1.16; Ap 4.11), e somos responsáveis como mordomos das bênçãos de Deus para cumprir o fim ou o propósito de Deus em criar-nos no mundo. Deus ama sua criação e finalmente “destruirá aqueles que destroem a terra” (Ap 11.18). Podemos nos referir a esta responsabilidade como sendo a responsabilidade teleológica, porque ela diz respeito à nossa tarefa como servos no desígnio da criação, que é a de trazer glória a Deus.

Parece, então, que longe de basear a responsabilidade humana em alguma teoria do livre-arbítrio inato no ser humano, a Bíblia baseia-a nas implicações da distinção entre o Criador e a criatura, e as relaciona com as quatro áreas clássicas da ontologia, ética, epistemologia e teleologia. Em outras palavras, por toda a Escritura, a responsabilidade é um reflexo de nossa relação com Deus como Criador, como a origem do significado moral, como nosso ponto de referência para a verdade revelada e como aquele que dá propósito e direção últimos à sua criação. E se Deus é, de fato, o ponto de referência máximo para o significado nas quatro áreas do ser, do conhecer, da ética e do propósito, onde poderia a criatura permanecer para elaborar uma crítica racional de qualquer coisa que Deus possa fazer? Esse é o ponto filosófico em que se baseia o desafio de Paulo em Romanos 9.20: “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?” Não há simplesmente nenhum ponto de partida disponível para um ser finito num universo finito. Para uma criatura, todos os pontos são relativos. Somente por ouvir primeiro a revelação de Deus pode um ser finito ter qualquer ponto de referência fixo. Este tópico será levantado novamente no capítulo 11, onde trataremos da questão da localização da referência suprema.

Fonte: A Soberania Banida, Editora Cultura Cristã, págs. 61-63.

http://monergismo.com

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

sábado, 4 de dezembro de 2010

O Sonho do Homem e o Projeto Deus - Marco Feliciano



Todos os seres humanos têm um dom. Penso eu, o maior dom, após receber o dom supremo da Salvação.

Um dom que, fiz questão de especificar, somente os seres humanos o possuem.

Os animais não possuem este dom, tão pouco os vegetais, menos ainda os elementos inanimados da natureza como: pedras, terra e água. Estou falando sobre o dom de sonhar!


Sim, sonhar!


A força-motriz dos vencedores, o combustível da sobrevivência, o gerador da fé.

Quem não sonha, não vive, infelizmente, apenas vegeta. Sonhar é bênção. Bênção esta destinada a todos os habitantes da Terra.



Fonte: httpp://alternativaweb10.blogspot.com

DOM E DETERMINAÇÃO (Nessa ordem)



por John Piper

Pergunta: Se Deus é Aquele que nos outorga diversas medidas de fé, devemos buscar uma fé maior?

Resposta: Sim! Com toda a nossa força! Por meio da oração, da Palavra, da comunhão e da obediência.

A fé é um dom de Deus. Romanos 12.3 diz: “Pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um”. Deus outorga a cada crente uma medida de fé. Efésios 2.8 afirma: “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus”. A palavra “isto” se refere a todo o ato de Deus, incluindo a realização da obra de salvação na cruz e a sua aplicação por meio da fé. Filipenses 1.29 diz: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele”. Crer e padecer são dons de Deus. De modo semelhante, o arrependimento (o outro lado da fé) é chamado um dom de Deus (2 Tm 2.25; At 11.18). A revelação de Cristo ao coração torna possível a fé e também é um dom (Mt 16.17; 2 Co 4.4, 6).

Isto não significa que a fé é estática ou que não devemos buscá-la mais e mais. Em 2 Tessalonicenses 1.3, Paulo diz: “A vossa fé cresce sobremaneira, e o vosso mútuo amor de uns para com os outros vai aumentando”. Em 2 Coríntios 10.15, Paulo declara que tinha esperança de que fé daqueles crentes cresceria.

Portanto, é claro que a fé precisa crescer e não permanecer estática. O fato de que Deus lhe deu um nível de fé ontem não significa que a vontade dEle para hoje é que você tenha a mesma medida de fé. O propósito dEle para você hoje pode incluir uma fé muito maior. O seu mandamento é que confiemos nEle “em todo tempo” (Sl 62.8) e cresçamos “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 3.18).

Deus ordena o que quer e concede em medida aquilo que ordena. Mas devemos sempre buscar aquilo que Deus nos ordena. Ele manda: “Desenvolvei a vossa salvação... porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.12-13). Deus não disse: “Visto que eu efetuo, vocês não devem agir”. Ele disse: “Porque eu efetuo, vocês realizam”. O dom de Deus não substitui o nosso esforço, mas capacita-o e sustenta-o.

Afirmamos, juntamente com Paulo: “A sua graça [de Deus], que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei...” (1 Co 15.10). O dom da graça produziu o trabalho árduo. Não acontece de maneira contrária. Paulo disse mais: “Trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo”. O próprio trabalho de Paulo foi um dom da graça. Sim, isto se parece com o nosso esforço. É um esforço! Mas isto não é tudo. O esforço não é a raiz. Se é virtuoso, é Deus “quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”. Ele cumpre “com poder todo propósito de bondade e obra de fé” (2 Ts 1.11). Deus equipa com “todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele” (Hb 13.21).

Por conseguinte, busquemos a maior fé possível, com todos os meios que a graça de Deus nos tem dado. Sejamos como Paulo e esforcemo-nos “o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente” em nós (Cl 1.29). E, quando trabalharmos arduamente, não pensemos de nós mesmos mais do que é necessário, mas, como Paulo, digamos: “Não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu intermédio... pelo poder do Espírito Santo” (Rm 15.18-19). Existe um lugar para a determinação na vida cristã (“trabalhei muito mais”), porém, ela é precedida e capacitada pelo dom (“a graça de Deus comigo”). Portanto, toda determinação é vivificada pela fé na graça futura.


Extraído do livro: Uma Vida Voltada para Deus, de John Piper.

Copyright: © Editora FIEL

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